Uma tradição bonita e com sentido, esta do "Pão por Deus".

A solidariedade, a partilha, a bondade, o convívio, os laços de vizinhança, a amizade, ficam reforçados neste dia de Todos os Santos.

_Dá Pão por Deus ó Tia?

Se não me der hoje, venho cá outro dia!...

Assim será no próximo dia 1 de Novembro, um pouco por todo o nosso Portugal, com bandos de crianças alegres!

Indo ao encontro desta tradição e como já vem sendo habitual, preparámos a saquinha e amassámos os bolinhos do Pão por Deus no Jardim de Infância.

Todos participaram activamente na sua confecção. Para os cozer fomos pedir ajuda à avó Mila, que logo se disponibilizou para acender o forno de lenha e cozer nele os bolinhos que ficaram deliciosos!

Muito obrigada!

Ingredientes

2 Kg de farinha

2 kg de batata cozida

1,5 Kg de açúcar

8 ovos

125 g de manteiga

raspa de 2 limões

1 colher de chá com canela

1 colher de chá com erva doce

1 colher de chá com fermento em pó

nozes, passas, pinhões, figos, a gosto...em pedaços pequenos

Cozer a batata e passar com o passe-vite. Misturar o açúcar e a manteiga ao puré ainda quente e mexer bem. Juntar os ovos um a um e misturar. Adicionar a raspa dos limões, a canela, a erva doce e o fermento. Depois juntar a farinha, amassando bem. Por fim juntar os frutos secos e misturar na massa. Podem adicionar mais farinha, a fim de se tenderem os bolinhos sem se colarem às mãos. Esta massa não precisa levedar.

Tendem-se então os bolinhos que vão ao forno quente em tabuleiros polvilhados com farinha.

Bom apetite e Bom Pão por Deus!

A história do Porco Perú que fazia glu glu

(Inventada pelo David com 5 anos , pela Inês com 2 anos e seu pai Rui Pedro, numa noite antes de deitar e entregue no Jardim de Infância com a respectiva ilustração, para a poderem partilhar entre amigos)

"Era uma vez no país dos desejos!

Era dia de aniversário da Princesa Inês e como sempre, o Príncipe, Cavaleiro e Guarda David perguntava à mana Princesa qual era o desejo dela.

A Princesa Inês pensou, pensou, pensou... e zás : pediu um Porco Perú!

Era muito malandra esta Princesa! Pediu logo uma coisa muito difícil! (Pensou o Príncipe David).

Preocupado, David foi contar o desejo da mana aos Papás, o Rei Pedro e a Rainha Carina.

O Rei Pedro desatou a rir tanto, tanto, tanto, que quase caía no chão!

A Rainha Carina riu-se tanto, tanto, tanto, que caíu num canto!

O Príncipe David continuava muito preocupado, pois não sabia o que fazer.

De repente, o Rei Pedro teve uma ideia e contou-a ao Príncipe David, que achou muita graça.

Foram os dois até à quinta do Reino, saíram de lá a rir, muito divertidos e foram chamar a Princesa Inês para lhe darem a prenda que ela desejara.

A Princesa veio à janela e ficou à espera de ver o que vinha lá, pois sabia que não havia nenhum Porco Perú.

O Príncipe David estava muito divertido! Chegou junto do Perú Lulu e disse-lhe para se pôr às cavalitas do Porquinho Tó.

Depois disse aos seus amiguinhos para que quando fizesse ZÁS, o Porquinho Tó começasse a correr e o Perú Lulu começasse a bater as asas e a fazer glu-glu.

E assim foi; David chamou a Inês e disse: ZÁS!

De repente o Porquinho começou a correr tão depressa e o Perú a bater as asas e a fazer glu-glu com muita força, que até começaram a voar e foram até à janela da Princesa Inês.

Ela estava maravilhada, apesar de achar que foi uma tontice o desejo que pediu.

E assim acabou mais uma história no País dos Desejos onde para os conseguir, basta pedir!"

Segundo muitos cientistas de todo o mundo e especialistas do clima, há um limite máximo para ainda ser segura a quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera; esse limite é o de 350partes de CO2 por milhão. Mas já vai em 385!!!

Temos todos que parar um pouco para tomarmos consciência disso e agirmos, nem que seja só em pequena escala, com o que nos é possível fazer.

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré

mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si,

mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu

e diz que caiu do céu.

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,

e também quer dormir como as outras crianças.

Cecília  Meireles (1901 – 1964) poeta,  professora e jornalista brasileira.

Estes "bicharocos" viram os Pequenos Jornalistas à vista desarmada por estes dias no Jardim de Infância.

Observaram-nos, admiraram-nos e respeitaram-nos, sabendo que todos têm direito à vida e que muitos deles são úteis na nossa Horta.

 

"A professora Graça Vieira, trouxe cá um microscópio. Vinha dentro de uma caixa de madeira! E com uma chave! Era p'ra não estragarem e p'ra não caír ao chão.

Pudemos ver coisas que são estranhas, porque nós nunca vimos...

Parecíamos cientistas!

O microscópio aumenta muito as coisas e ajuda-nos a ver e leva-nos a pensar o que nós já vimos no microscópio. Primeiro vimos uma escama de um peixe. Tinha uma bolinha vermelha e muitos risquinhos fininhos e alguns largos. Depois vimos uma asa de um insecto que o João Marto pisou sem querer. Era rectangular e tinha um brilho e era prateado; era muito bonito. Depois vimos um cabelo da Inês e era grosso. Ela tinha medo de dizer que tinha cortado um bocadinho do seu cabelo e mandado p'ró chão...

Também vimos os micróbios que tinha no pó. Só com o microscópio é que se podem ver os micróbios. E os vírus H1N1 da Gripe A? Esses só se podem ver nos microscópios com lentes muito, muito fortes...

Temos que ter cuidado com os micróbios. Temos que lavar muito bem as mãos e desifectar, p'ra eles não entrarem na nossa boca.

No fim, a Graça, a mãe da Joana, a mãe do Dário, a Dora e a Rita também espreitaram no buraquinho do microscópio.

Gostei muito de espreitar p'ra dentro do microscópio e a coisa que eu mais gostei foi de ver a escama do peixe (João Fernandes) e a asa do insecto que brilhava!(Joana Rita).

Obrigada professora Graça Vieira e ainda bem que guardas o microscópio dentro de uma caixa, senão já tinham estragado ou partido e ele é muito precioso e aqueles que se consegue ver o vírus da Gripe A, ainda é mais!"

Texto conjunto do JOÃO FERNANDES (5 anos) e JOANA RITA (5 anos)

No Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro último) combinámos trazer várias frutas e legumes para fazermos sumos "naturais e verdadeiros"!

Os Pequenos Jornalistas quiseram e puderam abrir-se a novos sabores!

Todos quiseram provar com a sua palhinha individualizada e identificada os sabores de 10 sumos diferentes que fizemos. Estão todos de parabéns, porque o objectivo foi atingido; abriram-se  de facto a novos sabores e perceberam como isso pode ser importante para toda a vida!

 Além disso descobrimos que quando misturávamos água de nascente aos sumos, dois deles separavam-se da água muito depressa... Foram o sumo de tomate e o de dióspiro. Mas o sumo de tomate ficava em cima e o de dióspiro ficava em baixo...por isso pensámos e descobrimos que a água é mais pesada do que o sumo de tomate, mas é mais leve do que o sumo de dióspiro!

As alterações climáticas já se fazem sentir.

• O tempo parece que está trocado. É Outono e não está a chover, nem muito frio! Está muito, muito calor! (Inês Frazão, 4 anos)
• O tempo está avariado! ( Joana Rita, 5 anos)
• ...Porque se calhar agora é só Verão (Lara, 5 anos)
• O sol aquece muito e depois a água vai-se! (João Pedro, 5 anos)
• Quando o sol aquece muito as flores e as plantas ficam muito mais murchas (João Fernandes, 5 anos)
• P'ra regar as plantas, é um problema. Não está a chover, só está muito sol e isso não faz regar. As plantas ficam murchas com o sol e às vezes até morrem. Uma minha já morreu. Eu só dava pouca água e ela morreu. (Ana Luísa, 4 anos)
• A floresta quando arde fica cor de laranja, depois fica cinzenta e preta. É triste...(André, 5 anos)
• As árvores caem, ficam queimadas. Não respiramos bem quando as árvores são queimadas (Inês Frazão)

O que podemos fazer? Pensámos juntos.

...Depois de um incêndio é preciso pôr cores na floresta...podíamos pôr  tintas de muitas cores, sacudir... fazer assim uma magia...mas não dá; a tinta tem óleo e se calhar não faz bem à terra. Podíamos pôr muitas sementes onde ardeu a floresta, podíamos plantar muitas árvores e depois elas cresciam muito! Mas é preciso regar...podíamos ir à fonte, levávamos água em baldes p'ra regar, podia ser com mangueiras, podiam ir lá os helicópteros dos incêncios e regar as árvores...mas se calhar aleijava as árvores...tinham que descer até lá abaixo e depois despejar devagarinho a água com aquele balde gigante.

Podemos limpar a floresta p'ra não haver incêndios. Tirar de lá vidros, o lixo todo...os maus vão lá pôr lixo...não podem fazer isso. Os polícias têm que os prender.

Fogueiras, só lá em casa, quando se está a grelhar peixe ou carne no grelhador.

Podemos não andar, muito, muito, muito de carro; andar mais a pé! E também se pode andar de bicicleta, porque a bicicleta não faz fumo! Elas também podem andar de noite, porque podem ter luzinhas muito pequeninas.

Temos que  ter cuidado quando andamos na floresta, porque sem querer podemos matar um bocadinho da natureza e depois não podemos viver muito bem.

Todos temos que ajudar a cuidar da floresta, porque senão um cansa-se e depois quem é que o ajuda?

No dia 20 de Março de 2010, sábado, vamos combinar todos em Portugal,  limpar a floresta com os amigos e com a escola e com as mães e com os pais e com os avós e com os tios e com as tias e com as primas e com os primos e com os irmãos e com as irmãs, pr'a todos ajudarem a trabalhar na floresta e dar-lhe um banho de faz de conta. Vai ficar mesmo limpinha! Depois podemos respirar bem e descansar!

Este "post" ou artigo está inserido na iniciativa do "Blog Action Day".

- O Vírus H1N1 é redondo, tem picos e muitos fios lá dentro. Eles pegam-se em todo o lado. Vi num livro que a Graça trouxe. Os cientistas usaram aquele microscópio forte para o verem (André, 5 anos)

- Este vírus da gripe pode entrar pelo nariz, pela boca e pelos olhos. Se espirrar, tem que se limpar onde se espirrou. Deve-se pôr um lenço de papel ou espirrar para o braço. (João Pedro, 5 anos)

- Faz vomitar as pessoas doentes (Sandro, 3 anos)

- São maus (Dário, 3 anos)

- Fazem os meninos ficarem doentes! (Inês Lavrador, 3 anos)

- Quando lavamos muito bem as mãos, ficamos sem micróbios (Lucas, 3 anos)

- Faz-nos tossir e dar achins sem querer; se pusermos a mão à frente da boca e depois pusermos a mão no chão ou nos olhos, nós ficamos doentes (Lara, 5 anos)

- Se nós pusermos a mão à frente os vírus ficam colados na mão, como eu vi no computador. Eu sei quantas horas o vírus aguenta numa coisa: é 8 horas! (Inês Frazão, 4 anos)

- Nunca se deve não lavar as mãos, porque se não as lavarmos e tocarmos no nariz e nos olhos e na boca, os vírus entram.  Eles separam-se muito depressa; é 1 depois é 2, depois é 4, depois é oito, depois é 11, depois é milhões. No cano de esgoto também se multiplicam.Não se deve pegar na colher de sopa, na palhinha, nos chupas nem no prato dos outros. Mas passadas 8 horas eles estão mortos.(João Fernandes, 5 anos)

- Nós temos que lavar as mãos assim: abrir a torneira e molhar as mãos, depois fechar e pôr sabonete líquido e espalhar por todo o lado nas mãos, esfregar muito bem e no fim pôr outra vez água. (Joana Rita, 5 anos)

- Primeiro limpa-se a torneira com o papel para não ficar sujo; depois é que se enxugam as mãos! (João Marto, 4 anos)

- Temos que lavar as mãos, limpar a torneira e pôr desinfectante (Rafael, 3 anos)

- Temos que lavar as mãos bem e o desinfectante é para matar os vírus (Rafaela, 4 anos)

- Temos que lavar as mãos, porque o vírus é forte e faz febre (Joana, 4 anos)

- O vírus da gripe faz mal; faz doer a cabeça, as pernas, faz vomitar… (Ana Luísa, 3 anos)

- Não devemos tossir nem espirrar p’ra cima das outras pessoas. Temos que pôr o lenço à frente, não é espirrar p’rá mão nem p’ra cima do cabelo! (César, 5 anos)

- O vírus da gripe A entra pela boca e entra pelo nariz e pelos olhos. Temos que lavar muito bem as mãos. (Maria Eduarda, 3 anos)

- Temos que lavar as mãos muitas vezes que é para os vírus não ficarem lá todos pegados. E temos que usar desinfectante para termos as mãos seguras! O Nuno no fim foi buscar o desinfectante e pôs em cima dos vírus e eles morreram. (David, 5 anos)

 

Para sabermos mais sobre o vírus da Gripe A, podemos clicar AQUI ou sobre esta imagem do vírus H1N1.