Olhando a água parada na caixa de areia, alguns Pequenos Jornalistas viram folhas a flutuarem; elas tinham que ser retiradas, para não entupirem o funil que tínhamos no bidão de recolha da água da chuva.
Partindo dessa situação, foi lançado o desafio: vamos trazer diversas coisas de casa, para experimentarmos e verificarmos se flutuam ou se afundam!
Assim foi; havia muitas coisas que vieram de casa para experimentarmos: castanhas, batatas, pinha aberta e pinha fechada, esferovite, tampa de garrafa, folhas verdes, pedra grande e pedra pequena, sementes de abóbora, um dinossauro , tangerina, carro do homem aranha, copo de plástico, boneco de plástico, pêra, laranja enorme, uvas.
Fizemos o registo do que achávamos que ía acontecer e depois comparámos com o que aconteceu.
Por vezes os Pequenos Jornalistas ficaram mesmo admirados com o que observaram.
Foi o caso da laranja e dos bagos de uva.
Para tentarmos entender o porquê dos factos que observámos, fomos investigar um pouco na Internet.
Encontámos este sítio
AQUI que nos diz (em Português do Brasil) que o afundar ou o flutuar dos objectos depende da sua densidade e não do seu peso nem do seu tamanho. Se for mais denso do que a água, afunda; mas se for menos denso do que a água, flutua!
Por isso a laranja enorme flutua e os bagos de uva, mais pequenos afundam-se; eles são mais densos do que a água.
O ar que existe dentro das coisas também as ajuda a flutuar. Descobrimos isso quando mergulhámos as 3 castanhas e uma delas flutuou. Ela tinha um buraquinho; a Graça apertou e vimos bolhinhas de ar a sairem de dentro dela; largou-a, e imediatamente ela se afundou, juntando-se às outras duas no fundo da taça de vidro.
Esta actividade prática foi muito do agrado dos Pequenos Jornalistas, tendo sido prolongada pelos dias seguintes...